"É andar com um pé no ar e outro no chão a bater"... Se assim diz o poeta e assim o interpretam os nossos Ranchos Folclóricos, é porque o homem sabe da poda e assim se mantem ao longo da história esta moda que quase todos os Ranchso da nossa região tão bem interpretam.
Estive no Jardim do Cerco e lembrei-me muits vezes desse grande poeta e homem ligado à etnografia e à difusão na televisão desta tão importante vertente cultural o nosso Povo, porque apesar dos 3 Ranchos Folclóricos que vi actuar serem todos do concelho de Mafra, a recuperação dos trajes tradicionais e dessa forma tão própria de dançar e interpretar as diversas modas, é de enorme valia para se conhecer e recuperar tradições de antanho.
Os meus parabéns ás colectividades que mantém esta importante união entre as suas gentes e partilham a sua alegria e forma de fazer com os que apenas vos vão ver actuar porque é assim que a história continuará a passar de geração para geração e o futuro estará assegurado.
Decorreu no Jardim do Cerco, junto ao Palácio Nacional de Mafra, e terminou hoje, mais uma edição do Festival do Pão e que regressou a reste magnífico espaço dois anos após a última edição (devido à pandemia do Covid e às suas restrições).
Em boa hora houve este regresso que teve a presença de muitos milhares de visitantes e onde os feirantes puderam mostrar as suas obras e na parte gastronómica houve também muita e variada oferta tal como na parte musical com ranchos folclóricos, DJ's e concertos todas as noites, gratuitos, e que foram muito preenchidos devido também ás excelentes temperaturas noturnas.
Antes da entrada para o recinto havia uma exposição de maquinaria agrícola muito apreciada por todos quantos aí passavam.
Fiquem com as imagens da maquinaria e do espaço com os seus quiosques.
Está patente desde o passado dia 1, no Celeiro da Patriarcal em Vila Franca de Xira, a exposição denominada “90 ANOS DE EMOÇÃO” e dedicada aos 90 anos das festividades do Colete Encarnado e aos 90 anos do Grupo de Forcados Amadores de Vila Franca. A exposição estará patente até 9 de Outubro, de terça a domingo entre as 14 e as 19 horas.
No espaço estão expostos cartazes e documentos jornalísticos e outros alusivos às efemérides, algumas pinturas e esculturas mas onde falta, em nosso entender, muito da essência do campo e do campino. Com o enorme espaço que existe notam-se as ausências de fardas de campinos (uns manequins serviam para os mostrar), os apetrechos de trabalho, os arreios dos cavalos, as varas / pampilhos, um pequeno espaço que recriasse o monte, a cabana do campino etc… enfim, algo que permitisse ao forasteiro aperceber-se um pouco mais do que era a vida de um campino. Sabemos que a exposição é sobre o Colete Encarnado mas este fez-se para homenagear o campino.