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A nossa sugestão de viagem, para 3 a 4 dias, começa nos arredores de Lisboa e prossegue pela A1 até ao nó de Torres Novas, continuando pela A23 até à Guarda e daí pelo IP2 em direcção ao nosso destino: Vila Nova de Foz Côa. Mais ou menos 4 horas de percurso e duas pequenas paragens pelo caminho para exercitar o corpo: em Vila Velha de Ródão e em Almendra.
As amendoeiras, umas mais do que outras, estão em floração e devem manter-se assim até ao primeiro fim de semana de Março, sendo que as festas da amendoeira nesta região acontecem entre 25 de Fevereiro e 6 de Março com uma programação bem diversificada e onde os produtos regionais marcam forte presença. Aliás, para além da riqueza histórica, paisagística e monumental – não esquecer a arte rupestre do Vale do Côa -, a riqueza de produtos é imensa: do azeite ao vinho, das amêndoas aos produtos do fumeiro, de tudo encontrará nesta visita. A gastronomia tem uma variedade e uma qualidade muito acima da média e os preços, como em todos os locais, são para todas as bolsas, bastando escolher com critério. A melhor qualidade tem o seu preço!...
Aconselhamos que se instale em Vila Nova de Foz Côa e faça daí o seu centro logístico para curtas e agradáveis visitas e passeios. Não se vai arrepender.
No percurso, depois de entrar no IP 2 na zona de Celorico pode começar por visitar a terra do Bandarra, Trancoso, cujos dados básicos aqui deixamos:
TRANCOSO
“Trancoso é uma cidade portuguesa pertencente ao distrito da Guarda, na província da Beira Alta, região do Centro (Região das Beiras) e sub-região da Beira Interior Norte, com cerca de 3 420 habitantes (2011), situada num planalto em que o ponto mais alto tem 939 m de altitude.
É sede do município de Trancoso com 361,52 km² de área e 9 878 habitantes (2011), subdividido em 21 freguesias. O município é limitado a norte pelo município de Penedono, a nordeste por Mêda, a leste por Pinhel, a sul por Celorico da Beira, a sudoeste por Fornos de Algodres, a oeste por Aguiar da Beira e a noroeste por Sernancelhe.
Trancoso é um dos poucos municípios de Portugal territorialmente descontínuos, estando uma das suas freguesias (Guilheiro) separada do resto do município por uma estreita faixa de território pertencente à freguesia de Arnas, do município de Sernancelhe; uma vez que este último município pertence ao distrito de Viseu, isto torna territorialmente descontínuo o distrito da Guarda (existência de um exclave), criando um enclave no interior do distrito de Viseu, casos únicos em Portugal.
In, www.wikipedia.pt
Depois, e continuando para Norte, alcançamos a bonita vila de Almendra, onde infelizmente algum do seu monumental património se encontra em ruínas…
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ALMENDRA
“Almendra é uma freguesia portuguesa do município de Vila Nova de Foz Côa, com 54,51 km² de área e 386 habitantes (2011), tendo assim uma densidade populacional é de 7,1 hab/km².
A sua sede, a vila de Almendra, foi vila e sede de concelho entre 1298 e 1855. Este concelho era constituído pelas freguesias da vila e de Castelo Melhor. Tinha, em 1801, 1 206 habitantes. Após as primeiras reformas administrativas do liberalismo foram-lhe anexadas as freguesias de Algodres e Vilar de Amargo. Contava, em 1849, 2 420 habitantes.
É considerada uma das mais bonitas vilas históricas de Portugal, retendo alguns monumentos.
Possui uma estação ferroviária desactivada, outrora integrada na Linha do Douro.”
In, www.wikipedia.pt
Continuando pelo IP2e do nosso lado esquerdo, ergue-se o castelo de Castelo Melhor
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CASTELO MELHOR
“Castelo Melhor é uma freguesia portuguesa do município de Vila Nova de Foz Côa, com 36,41 km² de área e 228 habitantes (2011). A sua densidade populacional é de 6,3 hab/km².
Possui uma estação ferroviária, outrora integrada na linha do Douro. Foi desactivada em 1988”
In, www.wikipedia.pt
Uns quilómetros acima e depois de passarmos o Douro na bonita localidade de Pocinho, atingimos o nosso ponto central, Vila Nova de Foz Côa.
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“VILA NOVA DE FOZ CÔA
Vila Nova de Foz Côa (pós-AO 1990: Vila Nova de Foz Coa), por vezes designada abreviadamente Foz Côa, é uma cidade portuguesa, pertencente ao distrito da Guarda, Região Norte e sub-região do Douro, com cerca de 3 100 habitantes.
É sede do município de Vila Nova de Foz Côa com 398,15 km² de área e 6 304 habitantes (2021), subdividido em 14 freguesias. O município é limitado a norte pelos municípios de Carrazeda de Ansiães e Torre de Moncorvo, a nordeste por Freixo de Espada à Cinta, a sueste por Figueira de Castelo Rodrigo e Pinhel, a sul por Mêda e a oeste por Penedono e São João da Pesqueira.
Foz Côa, Mêda e Pinhel compartem vestígios de arte rupestre do Vale do Côa/Parque Arqueológico.”
Pode optar por almoçar em Vila Nova de Foz Côa ou um pouco mais acima em Torre de Moncorvo, onde nós optámos por tomar essa refeição num dos locais de referência, o restaurante “Lagar”. Mais longe um pouco, na Foz do Sabor, “O Cigano” é ponto de referência como em Carviçais é “O Artur” conhecido pela sua magnífica posta.
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Já almoçaram? Visitem então Torre de Moncorvo.
TORRE DE MONCORVO
“Torre de Moncorvo, muitas vezes chamada simplesmente Moncorvo, é uma vila portuguesa de dimensão média, pertencente ao distrito de Bragança, Região Norte e sub-região do Douro, com 2 891 habitantes (2011).
É sede do município de Torre de Moncorvo com 531,56 km² de área e 8 572 habitantes (2011), subdividido em 13 freguesias. O município é limitado a norte pelos municípios de Vila Flor, Alfândega da Fé e Mogadouro, a sueste por Freixo de Espada à Cinta, a sudoeste por Vila Nova de Foz Côa e a oeste por Carrazeda de Ansiães. A sua Igreja Matriz é uma das maiores igrejas de Trás-os-Montes e Alto Douro. Tem cerca de 30 metros de altura.
O concelho recebeu foral de D. Dinis em 1285. Foi comenda da Ordem de Cristo.”
In, www.wikipedia.pt
De Torre de Moncorvo para o nosso outro ponto de paragem, Freixo de Espada à Cinta, existem duas opções de percurso e nós optámos por ir em direcção a Carviçais para rapidamente atingirmos essa vila onde um freixo com uma espada no seu tronco segura por uma cinto de ferro forjado lhe terá conferido o nome.
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FREIXO DE ESPADA À CINTA
“Freixo de Espada à Cinta é uma vila raiana portuguesa, pertencente ao distrito de Bragança, Região Norte e sub-região do Douro, com cerca de 2000 habitantes (2021).
É sede do município de Freixo de Espada à Cinta com 244,14 km² de área e 3215 habitantes (censo de 2021), subdividido em 4 freguesias. O município é limitado a norte pelo município de Mogadouro, a leste e sul pela Espanha (especificamente nos municípios de Mieza, Vilvestre, Saucelle, Hinojosa de Douro, e A Fregeneda), a sudoeste por Figueira de Castelo Rodrigo e Vila Nova de Foz Côa e a oeste e noroeste por Torre de Moncorvo.
Na década de 1930, o historiador Reynaldo dos Santos classificou Freixo de Espada à Cinta como "a vila mais manuelina de Portugal", estando inventariadas, fotografadas e catalogadas 101 molduras manuelinas, entre portadas e janelas.“
In, www.wikipedia.pt
Um dos pontos de interesse são as paisagens lindíssimas que se avistam em todo o percurso que nos leva de Freixo a Barca d’Alva e que se deve fazer devagar com várias paragens nos diversos miradouros existentes na beira da estrada.
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BARCA D’ALVA
“Barca d’Alva é um lugar pertencente à freguesia de Escalhão, concelho de Figueira de Castelo Rodrigo, situada no Norte do distrito da Guarda, e inserida no Parque Natural do Douro Internacional. Junto à aldeia situa-se a fronteira com Espanha, aqui definida pelo curso dos rios Águeda e Douro.”
In, www.wikipedia.pt
Outra das localidades de muito interesse para visitar neste périplo é Figueira de Castelo Rodrigo.
FIGUEIRA DE CASTELO RODRIGO
“Figueira de Castelo Rodrigo é uma vila raiana portuguesa pertencente ao distrito da Guarda, na província da Beira Alta, região do Centro (Região das Beiras) e sub-região das Beiras e Serra da Estrela, com cerca de 2 200 habitantes.
É sede do município de Figueira de Castelo Rodrigo com 508,58 km² de área e 6 260 habitantes (2011), subdividido em 10 freguesias. O município é limitado a norte pelo município de Freixo de Espada à Cinta, a leste pela Espanha, a sul por Almeida, a sudoeste e oeste por Pinhel e a noroeste por Vila Nova de Foz Côa.
Fica em Terras de Riba-Côa, de vastas paisagens, planaltos, fortalezas (castelos) junto ao vale do Côa e nos contrafortes da majestosa Serra da Marofa.
O concelho teve foral em 1209, sendo até 1836 a sua sede na freguesia de Castelo Rodrigo.”
In, www.wikipedia.pt
No regresso de Vila Nova de Foz Côa e se optar como nós por vir em direcção a Vilar Formoso, poderá fazer uma paragem e consequente visita em Almeida, fortaleza em forma de estrela de doze pontas e palco de um cerco histórico nas batalhas contra as invasões napoleónicas e que aí são recriadas com enorme rigor histórico. A vila é lindíssima e tem vistas esplendorosas.
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ALMEIDA
“Almeida é um município raiano português pertencente ao distrito da Guarda, na província da Beira Alta, região do Centro (Região das Beiras) e sub-região das Beiras e Serra da Estrela.
O município de Almeida tem 517,98 km² de área e 5 882 habitantes (2021), subdividido em 16 freguesias. O município é limitado a norte pelo município de Figueira de Castelo Rodrigo, a leste pela Espanha, a sul pelo Sabugal e a oeste pela Guarda e por Pinhel. O atual município resulta da junção, no século XIX, de três municípios seculares: Almeida, Castelo Bom e Castelo Mendo, cujas antigas sedes são três vilas medievais fortificadas, que são hoje polos de interesse turístico.
A sede deste município, a vila de Almeida, que tem 1 146 habitantes (2021) na respectiva freguesia, é conhecida pela sua fortaleza, que, com a sua forma de estrela de doze pontas, constitui um dos mais espetaculares exemplares europeus dos sistemas defensivos abaluartados do século XVII. A Praça-Forte de Almeida é candidata à categoria de Património Mundial da UNESCO.”
In, www.wikipedia.pt
Textos: António Lúcio e In, www.wikipedia.pt
Fotos: António Lúcio e Dina Pelicho / 2022