NO PARAÍSO DO ATLÂNTICO ILHA DE SÃO MIGUEL - PARQUE TERRA NOSTRA
Fotos: António Lúcio/Dina Pelicho
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Fotos: António Lúcio/Dina Pelicho
CHÁS GORREANA
CHÁS PORTO FORMOSO
ANANASES ARRUDA
Fotos: António Lúcio/Dina Pelicho
Come-se bem e com qualidade e variedade na maior ilha da Região Autónoma dos Açores. Deixo-vos imagens dos pratos que tivémos oportunidade de degustar.
Água mineral Gloria Patri
Banana Anã
Bife de Atum Albacora
Bife de Tubarão
Chá
Cozido das Furnas
Espetada e Polvo
Kima Maracujá
Lapas grelhadas
Laranjada
Molho de peixes
Molho de Peixes
Fotos: António Lúcio/Dina Pelicho
Mais uma manhã de amena temperatura, a convidar ao passeio pelo Parque Terra Nostra, nas Furnas. Uma visita obrigatória, muito para além do roteiro turístico. É, sem dúvida, um espectacular parque botânico com milhares de espécies diferentes de flora e uma abundante fauna onde pontificam o melro e o priolo.
Ao entrarmos, uma árvore com 250 anos dá-nos as boas-vindas. Subimos uma escadaria e acedemos ao grande lago de águas férreas com duas enorme bicas a jorrarem água a cerca de 40 graus, translúcida mas cujo cheiro intenso a ferro não desmente a sua origem. Por todos os espaços onde passa deixa a sua marca acastanhada e o cheiro do ferro.
Outro lago, outra piscina, regatos, quedas de água, tudo num ambiente de paz, sossego e quietude, que apela á meditação e sempre com temperaturas excelentes, São cerca de 3,5 kilómetros de percurso, de um passeio que nos leva por este bem cuidado espaço que vale bem a visita, demorada, com paragens para apreciar os muitos espaços e terminar com uma bela banhoca naquelas águas quentes e castanhas, usando um velho calção de banho e uma toalha mais em fim de vida.
Das Furnas para São Roque, para almoçarmos no Cais 20 bem frente ao mar. Uma bela vista, comida em quantidade e qualidade (aconselhamos uma dose para 2 pessoas); pedimos uma espetada de polvo e um bife de tubarão, bolo de morango e ananás para sobremesa. Uma delícia.
Aproveitámos o tempo que ainda restava para deambular um pouco pela baixa de Ponta Delgada, ver duas igrejas, degustar um gelado de morango e maracujá, comprar umas recordações para a família e, já com uma chuva miudinha em final de tarde que se agravaria mais tarde para chuva e vento forte, lá nos dirigimos ao Aeroporto João Paulo II, em dia que era de coroações do Espírito Santo, para o voo que nos traria de regresso a Lisboa já cheios de saudades dos dias ali passados.
Texto: António Lúcio
Fotos: António Lúcio / Dina Pelicho
Saímos de Povoação em direcção a Nordeste passando pelo Faial da Terra, seguindo até Achada, mais uns miradouros e parques pelo caminho, com destaque para os Miradouros da Ponta do Sossego e Ponta da Madrugada, o tal de onde dizem se pode admirar um magnífico nascer do Sol e no outro (o do Sossego) o pôr-do-sol. Todos os espaços estão magnificamente tratados, limpos, em excelentes condições e com os jardins muito bem tratados.
Mudança de zona, mais para norte, e a temperatura a baixar com o vento a aumentar a sua intensidade. Percorridos mais alguns kilómetros a atingimos a fábrica de chá de Porto Formoso. Visita à pequena mas bem cuidada fábrica, com degustação de chá preto, seguindo-se o almoço no Cantinho do Cais em São Brás. Um “Molho de Peixes”, uma espécie de caldeirada e ensopado, peixes muito bons, bem confecionado, a melhor das refeições até ao momento, depois de termos entrado com umas magníficas lapas grelhadas.
Seguimos para Ferraria, termas e piscinas, lavra preta, um contraste espectacular entre o negro das rochas e o azul claro e brilhante do mar, a que se juntam umas piscinas novas e de muita qualidade. A descida para o local é abrupta, com grande inclinação.
De regresso a Ponta Delgada, tempo para procurarmos um dos grandes produtores de ananases da ilha, a Arruda Ananases e as suas estufas. Estufas com todas as fases de produção do fruto, espaço para degustar um licor de ananás e para comprar alguns desses produtos.
São Roque foi a paragem seguinte, uma praia com areia, algo raro mas que nas localidades seguintes, Pópulo e Livramento, se repete.
Depois de uns kilómetros percorridos, de novo passámos nas Furnas e provamos a água das 3 Bicas e antes do jantar encontramos outra fonte, esta com um nome sui generis; Água Peideira…
Jantamos no Águas Férreas e regressamos ao Hotel para a nossa última noite desta passagem por esta ilha paradisíaca.
Texto: António Lúcio
Fotos: António Lúcio/Dina Pelicho