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AS MINHAS VIAGENS

AS MINHAS VIAGENS

05.03.23

DO CABO SARDÃO Á FORTALEZA DE SAGRES: UMA OUTRA VISÃO DA COSTA VICENTINA

Quando decidimos empreender no Outono uma viagem por zonas que, no bulício das férias e em outros momentos de fins de semana prolongados, estão completamente a abarrotar de gente, temos como intenção mostrar que se pode aproveitar muito mais, desfrutar de uma forma muito mais calma e relaxada, das maravilhas naturais, da beleza das paisagens e das praias, da simpatia e forma acolhedora das pessoas e degustar uma gastronomia baseada nos produtos locais (peixes, mariscos, batata doce), (...)
17.02.23

HISTÓRIAS DA MINHA INFÂNCIA E JUVENTUDE (13)

REGAR AS PLANTAS NA HORTA

Como sabem, a minha infância e adolescência foi passada, vivida, nos Cachimbos e o meu pai e o meu avô António levavam algumas propriedades de renda, entre elas a Pera Longa às Ladaínhas (Seramena). Para além das habituais culturas de sequeiro, de cereais à batata e ao grão de bico, havia por costume ter uma horta na parte final da propriedade, já mais próxima a Seramena,  onde se cultivavam as hortícolas habituais, couve, nabos, tomateiros, pimenteiros, feijão verde e até (...)
28.12.22

HISTÓRIAS DA MINHA INFÂNCIA E JUVENTUDE (12)

SANTA CRUZ, A PRAIA DA NOSSA INFÂNCIA; O PENEDO DO GUINCHO E A PRAIA FORMOSA

Dista do Sobral cerca de 40 kms e era a nossa praia, aquela onde passávamos uns 15 dias de férias, com direito a casa alugada na zona por detrás da Colónia da Física, hoje NOAH, com uma mercearia mesmo ao lado e do outro lado do muro o parque de campismo de Torres Vedras. Pertíssimo da praia, onde o sr António tinha guardada a nossa barraca, de listas azuis e brancas, uma mesa quadrada e 2 bancos de madeira. Era aí que a avó Sara tomava conta de mim e dos meus irmãos e nos (...)
22.12.22

HISTÓRIAS DA MINHA INFÂNCIA E JUVENTUDE (11)

GRUPO DE ALUNOS DA ESCOLA PRIMÁRIA E AS EXIBIÇÕES NO CINE-TEATRO DE SOBRAL APÓS O 25 DE ABRIL

Houve, no ano lectivo de 1974/ de 1975, se não me falha a memória, e por iniciativa da professora Maria Eduarda Pereira, em conjunto com as restantes docentes da Escola Primária Tenente Coronel João Luís de Moura em Sobral de Monte Agraço, a constituição de um grupo de alunos das diversas classes para canto e dança e ainda teatro e poesia, o que implicava muitos ensaios fora das aulas e o consentimento dos pais/encarregados de educação. Pois bem, este grupo estreou-se no (...)
19.12.22

HISTÓRIAS DA MINHA INFÂNCIA E JUVENTUDE (10)

DE TÁXI PARA A ESCOLA PRIMÁRIA

Cresci nos Cachimbos e a Escola Primária de Almargem foi onde me iniciei nas lides escolares e que frequentei até à 3ª classe. Gostava da escola, tinha colegas mais velhos que não transitavam de ano, tínhamos a D. Felisbela, da Seramena, a dar-nos catequese na escola e na igreja de Santo Quintino… Um dia a professora que tínhamos foi embora e para a substituir foi enviada para o Almargem a D. Eduarda Pereira, açoriana dos 4 costados, e que leccionava também na Escola Tenente (...)
16.12.22

HISTÓRIAS DA MINHA INFÂNCIA E JUVENTUDE (9)

ONDE É QUE ESTAVAS NO 25 DE ABRIL?

Esta era a pergunta que o jornalista Baptista Bastos colocava amiúde aos seus interlocutores e da qual me recordei para esta pequena história da minha infância. O 25 de Abril aconteceu em 1974, tinha eu 9 anos (completaria os 10 apenas em Novembro). Nessa data frequentava a 3ª classe na Escola Primária de Almargem e era minha professora a D. Isabel que estava alojada em Seramena na casa do sr. Alexandre Francisco, das cutelarias AF. Pois bem, o 25 de Abril de 1974 apanhou-nos a todos (...)
06.12.22

HISTÓRIAS DA MINHA INFÂNCIA E JUVENTUDE (8)

APROXIMA-SE O NATAL… TEMPO DE COMUNHÃO E DE PARTILHA

  Sempre que se aproximava o dia 8 de Dezembro, era sinal de que o Natal estava mais próximo e com ele, uma série de acontecimentos que movimentava toda a família na nossa casa em Cachimbos e que resultava numa consoada cheia de gente, muita comunhão e partilha e tudo sob o comando da minha mãe, sendo que a parte decorativa (árvore de Natal e presépio era tarefa nossa e do pai. Havia uma tradição, de dia 8, feriado, e que o avô António Diniz fazia questão que cumpríssemos: a (...)
01.12.22

HISTÓRIAS DA MINHA INFÂNCIA E JUVENTUDE (7)

UM ERRO HISTÓRICO…NUM CORTEJO HISTÓRICO-ETNOGRÁFICO

Participei durante vários anos nos Cortejos Histórico-Etnográficos que se realizavam no 1º domingo das Festas e Feira de Verão de Sobral de Monte Agraço e que atraiam até á sede do Concelho milhares de visitantes e interpretei os diversos papéis com todo o respeito que as personagens implicavam. E confesse que gostavam imenso desse convívio e da responsabilidade com que o Amílcar Leitão e o Rui Corado Batista tratavam de tudo para que nada falhasse. Era muita gente envolvida e (...)
28.11.22

HISTÓRIAS DA MINHA INFÂNCIA E JUVENTUDE (5)

QUANDO ERA DIA DE MATANÇA DO PORCO… NOS CACHIMBOS

Todos os anos os meus pais criavam, engordavam, um porco que uns meses mais tarde serviria para se cumprir o ritual agrícola e caseiro da “matança do porco”. Convém esclarecer os menos conhecedores que esta era uma tradição ancestral das nossas terras (aldeias e lugares) e de muitas das famílias rurais criavam o porco que era uma forma de abastecerem as despensas (arcas e salgadeiras próprias) pois não havia frigoríficos ou arcas congeladoras como hoje, e garantirem uma (...)
27.11.22

HISTÓRIAS DA MINHA INFÂNCIA E JUVENTUDE (4)

UMA DIA NA DEBULHA DO TRIGO NA EIRA DA QUINTA DO CARVALHO

Quando era miúdo e o meu pai em conjunto com o meu avô traziam de renda as terras do alto da Forca (Sobral) e da Pêra Longa, à Seramena, era hábito semearem trigo, cevada e aveia, a par das batatas e do grão de bico para consumo próprio, o que se traduzia inevitavelmente por muitos dias passados nessa labuta agrícola ainda que, com a nossa curta idade (10 aos 13 anos talvez) pouco pudéssemos “puxar pelo cabedal”. Mas, ainda assim, ajudava o meu pai e o meu avô António Diniz, (...)